Mercham

sábado, 31 de outubro de 2015

Elvis cantando Gospel


Versículo do Dia

"Eu disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo".
João 16:33

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Esta aflito? Leia isto até o fim.

aflicao1Existem momentos na vida em que parece que você está se afogando no seco. Já passou por alguma fase assim? É como se o ar faltasse, se a pressão em cima de você fosse maior do que é capaz de suportar, como se estivesse afundando rumo a profundezas escuras da sua alma. Debater-se não adianta. O grito é abafado e parece que a voz não sai. A palavra que melhor define esses momentos é aflição. É muito significativo que o dicionário liste como sinônimos de aflição justamente os termos “tribulação” e “tormento”, que têm, ambos, grande relevância bíblica. Dá para compreender quão angustiante é esse estado de ânimo perturbado quando percebemos em que circunstâncias as Escrituras utilizam essas duas palavras.
Tribulação é exatamente o vocábulo utilizado para designar o período escatológico que antecede a segunda vinda de Cristo. Será a época de maior sofrimento na história da humanidade. “Nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais. Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo; mas, por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados” (Mt 24.21-22)Como os dois termos são sinônimos, a famosa expressão escatológica poderia ser substituída de “grande tribulação” por “grande aflição”. Já tormento é a palavra utilizada para falar do estado de sofrimento que as pessoas vivenciam no inferno, como no relato de Jesus sobre o rico e Lázaro:“No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio” (Lc 16.23).
Assim, podemos dizer que, biblicamente, uma pessoa aflita é a que está vivenciando os maiores estágios possíveis de sofrimento: Afliçãoé o que o povo de Israel enfrentou quando teve de suportar a escravidão no Egito. “Viste a aflição de nossos pais no Egito, e lhes ouviste o clamor junto ao mar Vermelho” (Ne 9.9)Afliçãotambém é o que experimentou Jó, o homem que perdeu todos os filhos, os bens e a saúde: “Agora, dentro de mim se me derrama a alma; os dias da aflição se apoderaram de mim” (Jó 30.16). No original em hebraico, inclusive, a palavra usada nessas duas passagens é exatamente a mesma, ‛ŏnı̂y.
Será que você está passando por um momento de aflição? A sensação é a de estar se afogando no seco, debaixo de muita pressão, envolto em escuridão? Parece que ninguém ouve seu clamor por socorro? Você não sabe mais o que fazer, para onde correr, como sair dessa situação? As dores são muitas, as esperanças são poucas, as lágrimas tornaram-se companheiras inseparáveis? Então permita-me mostrar o que a Bíblia diz a quem está passando por aflições.
aflicao2
Primeiro, é importante compreender por que Deus permite que sejamos afligidos. O Pai não é sádico. Tampouco nos odeia. 
Também não está alheio a nós. Muito pelo contrário: se sabemos que o Senhor é soberano e, ao mesmo tempo, só quer o que é melhor para cada um de nós, devemos sempre compreender que nossa aflição faz parte de um propósito divino mais elevado, que resultará em algo benéfico que na hora não entendemos. Se não fosse assim, ou nossa aflição denunciaria maldade no coração de Deus ou desdém da parte dele pela nossa vida. Mas ambas suposições são incompatíveis com o caráter do Senhor. Logo, devemos entender nossa aflição como a compreendeu o salmista: como algo que, de algum modo, contribui para o nosso crescimento e nossa aproximação de Deus. “Foi-me bom ter eu passado pela aflição, para que aprendesse os teus decretos […] Bem sei, ó SENHOR, que os teus 
juízos são justos e que com fidelidade me afligiste” (Sl 119.71,75).

Deus é bom e cuida dos que lhe pertencem. Lembra da aflição do povo de Israel no Egito? Por 400 anos aquelas pessoas poderiam supor que o Senhor não estava vendo sua aflição nem ouvindo seu clamor, tampouco ciente de seu sofrimento. É de se imaginar que pensassem isso, afinal, não é o que muitos que https://apenas1.wordpress.com/2014/08/18/uma-palavra-para-quem-esta-aflito/stão afligidos pensam em nossos dias? Bem, então veja qual era a realidade dos fatos: “Disse ainda o SENHOR: Certamente, vi a aflição do meu povo, que está no Egito, e ouvi o seu clamor por causa dos seus exatores. Conheço-lhe o sofrimento; por isso, desci a fim de livrá-lo da mão dos egípcios e para fazê-lo subir daquela terra a uma terra boa e ampla, terra que mana leite e mel” (Êx 3.7-8
aflicao0Palavra de Deus nos dá alento e esperança. Assim como o povo de Israel nunca foi ignorado pelo Senhor em sua aflição – que tinha um propósito -, nós, hoje, permanecemos incessantemente debaixo de atenção do Todo-poderoso. E, para os nossos dias, temos uma promessa que traz esperança e revigora os ânimos. Meu irmão, minha irmã, muitas são as suas 
aflições? Então saiba disto: “Muitas são as aflições do justo, mas o SENHOR de todas o livra” (Sl 34.19).
Se as lutas estão muito fortes, se você se sente como se estivesse se afogando no seco, se está passando por aflições… lembre-se de que Jesus confirmou: “No mundo, passais por aflições…”,mas, mais importante, nunca se esqueça do que ele declarou: “…tende bom ânimo; eu venci o mundo” (Jo 16.33). Está passando por aflições? Pois tenha bom ânimo, meu irmão, minha irmã. Nos piores momentos, nunca se esqueça: Jesus venceu o mundo e suas aflições. 
E, nele, você é herdeiro dessa vitória.

Paz a todos vocês que estão em Cristo,

Fonte:https://apenas1.wordpress.com


Versículo do dia

A tua palavra é lâmpada
que ilumina os meus passos
e luz que clareia o meu caminho.
Salmos 119:105

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Versículo do Dia

"Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu darei descanso a vocês.
Mateus 11:28

TEM PEDRA E SUA VIDA?

A pedra
O distraído nela tropeçou ..  O bruto usou como arma  ... O empreendedor a usou para construção  ... O camponês dela fez um assento ... Drummond a poetizou ... Já Davi com ela matou o gigante  ... Michelangelo dela fez belas esculturas  ... JESUS mandou remover para ressuscitar Lázaro.  OBSERVE:  que a diferença não está na pedra,  mas nas pessoas! Não existe "pedra " no seu caminho que você não possa aproveitá  -la para o crescimento  ... Que DEUS lhe dê  sabedoria para saber o que fazer com cada pedra que encontrar em seu caminho tornando-as alicerce em sua vida.

Recebi da minha Irmã em Cristo Ana Alice!

Versiculo do Dia

Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês', diz o Senhor, 'planos de fazê-los prosperar e não de causar dano, planos de dar a vocês esperança e um futuro.
Jeremias 29:11

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Estas meditações bíblicas são sugeridas como meio de procura de Deus no silêncio e na oração, mesmo no dia-a-dia. 

João 16,19-22: A tristeza convertida em alegria
Jesus, percebendo que os seus discípulos o queriam interrogar, disse-lhes: «Estais entre vós a inquirir acerca disto que Eu disse: ’Ainda um pouco, e deixareis de me ver, e um pouco mais, e por fim me vereis’? Em verdade, em verdade vos digo: haveis de chorar e lamentar-vos, ao passo que o mundo há-de gozar. Vós haveis de estar tristes, mas a vossa tristeza há-de converter-se em alegria! A mulher, quando está para dar à luz, sente tristeza, porque chegou a sua hora; mas, quando deu à luz o menino, já não se lembra da sua aflição, com a alegria de ter vindo um homem ao mundo. Também vós vos sentis agora tristes, mas Eu hei-de ver-vos de novo! Então, o vosso coração há-de alegrar-se e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria».
(João 16,19-22)
Para os amigos de Jesus, o tempo que passaram com ele foi uma festa. O próprio Jesus queria que assim fosse, e tinha-lhes dito desde o princípio: ««Porventura podem os convidados para as núpcias estar tristes, enquanto o esposo está com eles?» (Mt 9,15). Nas cidades e aldeias da Galileia, com Jesus, havia festa em todos os lugares por onde ele passava.
Desde o início também, Jesus tinha dito palavras enigmáticas que ninguém conseguia entender: «Virá o tempo em que o noivo será levado». A festa acabará. Na véspera da sua morte, Jesus disse abertamente: «Ainda um pouco, e deixareis de me ver». Foi esta a passagem do Evangelho que lemos durante a oração. Jesus sabe que vai morrer. E ele sabe que vai ser difícil para os seus amigos. «Em verdade, em verdade vos digo», diz Jesus, «haveis de chorar e lamentar-vos».
Mas haverá um tempo depois desta tristeza. «Ainda um pouco, e deixareis de me ver, e um pouco mais, e por fim me vereis». Ao morrer, Jesus foi-se embora. Mas ele regressou da morte, e os seus amigos viram-no, em primeiro lugar Maria Madalena, depois Pedro e João, e muitos outros.
A alegria cristã é uma alegria pascal. Ela não é destruída pelo sofrimento e pela morte, pela ausência do Amado, pela ausência de Deus. Jesus disse: «Vós haveis de estar tristes, mas a vossa tristeza há-de converter-se em alegria».
A alegria cristã é uma alegria pascal. Ele não é o contrário da tristeza. A alegria pascal habita nas nossas dores e tristezas, e isso transforma-as a partir de dentro. «A vossa tristeza converter-se-á em alegria». A dor e a tristeza não cederão à alegria, mas serão transformadas em alegria. Mesmo quando nem sempre se transformem em alegria, elas são visitadas e iluminadas pela alegria.
A tristeza e a alegria podem coexistir, tal como numa manhã de Outono o nevoeiro e a luz se misturam na colina de Taizé.
O apóstolo Paulo diz-nos: «Alegrai-vos com os que se alegram, chorai com os que choram» (Rom 12,15). Como proceder, quando estamos ao mesmo tempo com pessoas que estão alegres e com outras que choram? Não podemos pôr em prática estas palavras, a não ser cantando e chorando ao mesmo tempo.
Existe algo a que se chama uma tristeza alegre. Há uma maneira triunfante de se alegrar que apenas pode tornar mais tristes os que choram. A alegria pascal é suficientemente grande para conter a tristeza e dor. Ela chora e alegra-se ao mesmo tempo. Ela devolve o sorriso aos rostos dos que estão infelizes.
Como um bebe, a alegria pascal nasce nas nossas dores. Jesus diz: «A mulher, quando está para dar à luz, sente tristeza, porque chegou a sua hora; mas, quando deu à luz o menino, já não se lembra da sua aflição, com a alegria de ter vindo um homem ao mundo». É sobre a alegria nascida do sofrimento que Jesus diz: «Ninguém vos poderá tirar a vossa alegria».
Na Regra de Taizé, o irmão Roger escreveu há já muito tempo: «Não tenhas medo de comungar às provações dos outros, não tenhas medo do sofrimento, pois é muitas vezes no fundo do abismo que nos é dada a perfeição da alegria na comunhão de Jesus Cristo.»
- Em que pode a alegria pode contribuir para uma nova solidariedade? Como nos alegrar com os que estão alegres e chorar com os que choram?
- Como nos podemos ajudar uns aos outros a deixar sempre renascer a alegria, mesmo no meio das nossas provações?
Fonte: http://www.taize.fr/pt_article175.html

Versículo do dia

Não fui eu que ordenei a você? Seja forte e corajoso! Não se apavore nem desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar".
Josué 1:9

domingo, 25 de outubro de 2015

Domingo, meu dia de escrever a matéria - Um outro testemunho

Domingo, e como tenho feito vou eu mesmo escrever um texto.

As coisas de Deus são incríveis não é mesmo? vou aqui contar um outro testemunho que aconteceu na minha vida, cerca de 15 anos atras.
Eu trabalhava nesta época em uma multinacional Alemã, empresa fabricante de maquinas especiais para metrologia.
Certa vez, como responsável pelas vendas na empresa, importei uma maquina que acabara de ser lançada na Alemanha, acreditando que seria um sucesso no Brasil.,  trouxemos a maquina, expomos na Feira em SP, depois foi para nosso showroom, e....nada, foram passando os meses e nada, nenhum cliente interessado, a maquina na época custava cerca de R$ 100.000,00 que hoje seriam aproximadamente R$ 400.000,00 ou seja, a situação se complicava.
A diretoria da empresa, ja começava a me cobrar pela situação, pois o valor era muito alto.
Um belo dia eu estava na Igreja, e o sub-Pastor  em uma conversa comigo, disse: Irmão sempre que você devolver o dízimo, coloque um propósito, pois voce esta sendo fiel, e Deus se alegra e abrirá a porta dos céus para você.
Não tive duvidas, quando orava pedi a Deus, que me ajuda-se a vender a maquina. Na semana seguinte, estou na minha sala, e a recepcionista me liga dizendo que estava na empresa o Sr. XXXX (vou reservar o nome, pois não tenho autorização), uma pessoa muito conhecida em nosso meio, dono de uma enorme empresa de usinagem, no momento eu nem acreditei, perguntei para recepcionista, você tem certeza, o Sr. XXXX esta aqui? Ela prontamente respondeu que sim.
Desci rapidamente para a recepção e era mesmo o Sr. XXXX, sem marcar horário, e mais, normalmente ele pediria para eu visitá-lo e não ele vir até nossa empresa. Quando perguntei em que poderia ajudá-lo, ele respondeu: Você tem aqui uma máquina.... (descreveu exatamente a mesma), para entrega imediata, certo? eu prontamente respondi sim e mostrei a mesma, ele apenas pediu para ligá-la, perguntou o preço, me disse se dividiria em X parcelas, eu disse que sim, ele apertou minha mão e disse, passa amanha na fabrica para pegar os cheques, a máquina é minha.
Irmãos, quem é do ramo sabe, não se vende maquina assim, precisamos sempre fazer testes, programas, etc. No dia seguinte, la fui eu visitá-lo  e efetivamos o negocio, alguns meses depois, eu acabei saindo da empresa, e entrando onde trabalho hoje, com aproximadamente 30 dias na empresa nova e quase 1 ano após a venda, me liga o representante que atende esta empresa dizendo que estava la e o dono queria falar comigo, quando atendi, ele me contou que NUNCA utilizou a maquina e não sabia nem porque comprou, e acabou então por comprar outras duas maquinas da empresa que trabalho atualmente para medir as peças.
Bem irmãos, isso chama-se FÉ, e ela pode realmente mover montanhas.
Você também tem um testemunho, mande para nós: dhexa@r7.com, teremos o maior prazer em publicar

Fiquem na Paz

Danilo Lapastini

Versiculo do Dia

Por isso não tema, pois estou com você;
não tenha medo, pois sou o seu Deus.
Eu o fortalecerei e o ajudarei;
eu o segurarei
com a minha mão direita vitoriosa.
Isaías 41:10

sábado, 24 de outubro de 2015

Palavra para Jovens

Dos jovens da Bíblia para os jovens de hoje

Por Celso Loraschi
 
Encontram-se na Bíblia rostos variados de juventude. Este artigo pretende resgatar alguns desses rostos que foram conservados na memória das comunidades de tradição judaico-cristã. Neles transparecem a realidade vivida pelo povo de Israel e da Igreja primitiva em seus diversos contextos históricos e a atuação significativa de tantos jovens ao longo da história da salvação.
A Bíblia é resultante da experiência de fé e vida de pessoas de todas as idades. Por ela constata-se que Deus tem um plano de amor universal. Nela encontra-se o protagonismo de muitas pessoas particularmente chamadas para missões específicas. Entre elas, há jovens de todas as condições sociais com testemunhos de fidelidade, de coragem, de sabedoria e de entrega amorosa ao projeto de Deus em favor da vida do povo. Há também jovens que preferem optar por projetos de morte. Há jovens profetas, juízes, reis, soldados, sábios, sacerdotes, artistas… Há jovens violentos, opressores, egoístas, zombadores e preconceituosos. Há jovens maltratados, injustiçados, perseguidos e assassinados. Há jovens indefesos e obrigados a servir aos interesses dos poderosos. Há jovens que resistem até a morte por fidelidade às suas convicções de fé… Enfim, encontram-se na Bíblia rostos variados de juventude. Através deste artigo pretende-se resgatar alguns destes rostos que foram conservados na memória das comunidades de tradição judaico-cristã. Neles transparecem a realidade vivida pelo povo de Israel e da Igreja primitiva em seus diversos contextos históricos. Eles nos fazem refletir sobre a realidade na qual vivemos hoje e nos ajudam a discernir o caminho que devemos tomar como servidores do plano de Deus na promoção da fraternidade e da vida digna sem exclusão.
1. Deus se revela, chama e liberta
A partir do acontecimento do Êxodo, a Bíblia dá testemunho da presença amorosa de Deus no meio do povo sofredor abrindo caminhos de libertação. Ele age através de homens e mulheres que ouvem a sua voz e seguem a sua vontade, como se constata logo no início da formação do povo de Israel, ao redor do ano 1250 a.C. Duas parteiras corajosas, Sefra e Fua, porque temeram a Deus, tiveram a força de desobedecer ao decreto do faraó do Egito e salvar as crianças geradas pelas escravas. Moisés foi salvo pela coragem e criatividade da mãe e da irmã dele, uma jovem muito dinâmica que não temeu riscos para colaborar na defesa da vida do seu irmão, de sua família e do seu povo. Foi também uma mulher jovem, filha do faraó, quem possibilitou a salvação da criança, compadecida pela sua situação, pagando a ama para sustentá-la sem saber que era a própria mãe do menino, adotando-o quando ele cresceu e dando-lhe o nome de Moisés.
Desde a sua juventude, Moisés mostrou-se indignado com a situação de opressão em que vivia o seu povo. No entanto, cometeu um grave erro quando quis fazer justiça com as próprias mãos, usando da violência, o mesmo método dos opressores. Fugiu do Egito e foi para a terra de Madiã, onde se casou com Séfora, com quem teve dois filhos, Gérson e Eliezer. Trabalhou como pastor até o dia em que Deus o chamou para animar a organização do povo escravizado tendo em vista a sua libertação. De pastor de ovelhas, Moisés recebe a missão de pastorear o povo. Tudo isso está relatado nos primeiros capítulos do livro de Êxodo.
A caminhada pelo deserto rumo à terra prometida foi feita com a coragem juvenil. Na dureza do cotidiano de um deserto exige-se muita fé e muita ousadia da parte dos animadores desse projeto de liberdade, de paz e de fraternidade. Exige-se, sobretudo, capacidade de trabalhar em equipe. Os diálogos, as assembleias, as orações e os cânticos se tornam fundamentais para manter vivo o entusiasmo pela conquista de uma terra sem males. Miriam, irmã de Moisés, manifesta sua liderança e coloca seus dons a serviço do povo em caminhada. Junto com as demais mulheres, dançando com tamborins, entoou: “Cantai ao Senhor, porque fez brilhar a sua glória, precipitou no mar cavalos e cavaleiros” (Ex 15,20-21). Ela é lembrada como profetisa, pois percebe, celebra e anuncia os sinais de libertação de Deus em favor do povo escravizado. Como aprendizes uns dos outros e dos acontecimentos, os caminhantes vão descobrindo, clareando e definindo o projeto de Deus: uma sociedade onde a economia seja baseada na partilha segundo a necessidade de cada pessoa (Ex 16,1-36); onde a política seja descentralizada e exercida na corresponsabilidade a partir das organizações de base (Ex 18,13-27); onde a religião seja garantidora de relações igualitárias e fraternas (Ex 20,1-21). Foi o projeto assumido pelas tribos ao chegar à terra prometida.
2. Um novo projeto
Coube a um jovem chamado Josué a missão de liderar o povo de Israel após a morte de Moisés. Com ele conclui-se a caminhada pelo deserto e inicia-se a organização das tribos na nova terra. A missão é desafiadora. Josué a assume na total confiança em Deus, que os tirou da escravidão no Egito. Aprendeu com Moisés a ser servo de Deus. Ser jovem não é sinônimo de incapacidade. Colocou-se inteiramente a serviço da vida do povo. Eis o que Deus lhe promete: “Estarei contigo como estive com Moisés; não te deixarei nem te abandonarei. Sê firme e corajoso… Isto é uma ordem: sê firme e corajoso. Não te atemorizes, não tenhas medo, porque o Senhor está contigo em qualquer parte para onde fores” (Js 1,1-9). A Moisés, a Miriam, a Josué e a todos os que se dispõem a seguir o plano de Deus lhes são garantidas as graças necessárias para as missões que lhes são confiadas. A condição para todos é a fidelidade à vontade divina. De fato, Josué mantém-se firme na fé em Yahweh, conforme registrado no livro que leva o seu nome. Numa assembleia com as tribos de Israel, Josué dá seu testemunho de fidelidade: “Eu e minha casa serviremos o Senhor” (Js 24,15).
O projeto social assumido pelas tribos de Israel durou aproximadamente 150 anos (1200 a 1040 a.C.). Tinha por objetivo garantir as condições de vida digna para todas as famílias, clãs e tribos: um “povo de irmãos”, como definiram os autores do livro do Deuteronômio. E irmão nenhum pode ficar excluído dos bens necessários à vida digna (Dt 15,1-11). Organizado a partir da base, o povo era animado por lideranças “prudentes, tementes a Deus, íntegras e desinteressadas” (Ex 18,21). Foram denominadas de juízes ou juízas as pessoas que receberam a missão de manter a unidade das tribos e administrar a justiça social. O livro dos juízes registrou as façanhas de várias delas. São histórias escritas posteriormente aos acontecimentos históricos com base na memória popular. Entre elas, encontramos Débora. Além de juíza, é também lembrada como profetisa, título de honra dado para quem toma iniciativas em nome de Deus na defesa da vida do povo ameaçada pelos poderosos. Débora significa “abelha”. Com sagacidade, ela planeja as estratégias para vencer o inimigo que ameaça a vida de seu povo. Junto com Débora, outra mulher, chamada Jael, usa de sua esperteza com o mesmo objetivo: salvar a vida e a liberdade do povo de Israel (Jz 4-5). Os juízes e juízas possuem a consciência de serem guiados pelo espírito de Deus com quem cultivam uma relação de total confiança. As dúvidas e fraquezas são superadas pela certeza da proteção divina. Nesse sentido, servem de inspiração para jovens e adultos de todas as épocas.
3. Um velho projeto
Devido aos problemas causados pelas ameaças externas e também devido à competição e à cobiça entre as próprias tribos, implantou-se em Israel o regime monárquico, em torno do ano 1000 a.C. O processo de transição foi permeado de conflitos. Vários grupos manifestaram resistência e oposição à nova proposta, na tentativa de manter a sociedade igualitária sob a corresponsabilidade de todo o povo. O último dos juízes, chamado Samuel, sofreu terrivelmente esse processo de transição do tribalismo para a monarquia. A narrativa de sua vocação (1Sm 3) ressalta o gradativo discernimento da missão para a qual é designado, até a sua plena adesão: “Fala, Senhor, que o teu servo escuta”. A vida de Samuel foi dedicada na defesa do projeto social de fidelidade à Aliança com Deus. Porém, Israel vai optar por outro caminho.
            A Bíblia conta que os filhos de Samuel, Joel e Abias, não seguiram o exemplo do pai, mas “deixaram-se arrastar pela cobiça, recebendo suborno e violando o direito”. Há jovens que se deixam arrastar pela ilusão do poder e da fama. Essa situação de corrupção das lideranças foi um dos motivos para a implantação da monarquia, no intuito de imitar outros povos. Samuel entristeceu-se profundamente e “se pôs em oração diante do Senhor”, que não impõe sua vontade, mesmo quando está sendo rejeitado (1Sm 8,1-9).
De fato, a monarquia vai ser julgada como o maior dos pecados. Ela significou o rompimento da Aliança divina com graves consequências sociais. A terra, antes cultivada pelas tribos para o sustento de todas as famílias, agora é tomada pelo rei que concentra para si todos os bens e controla a vida da população, muito parecido com o velho projeto do faraó do Egito. Os moços são recrutados para o exército e para o trabalho forçado; as moças são tomadas para tarefas diversas no palácio (1Sm 8,10-22). Enfim, o povo é escravizado dentro de sua própria terra por um de seus irmãos.
Encontram-se muitos textos na Bíblia que refletem a situação provocada pela monarquia. Buscam explicações para a realidade do mal nas pessoas e na sociedade. Apontam as suas origens: remontam ao tempo dos primeiros seres humanos representados por Adão e Eva. Eles quiseram “ser iguais a Deus”. Sua atitude significou rompimento da relação harmoniosa com Deus, com a natureza e com o próximo (Gn 3). Também o relato mítico-simbólico dos jovens Caim e Abel retrata a relação conflituosa entre as diversas categorias sociais. A fraternidade é quebrada sob o domínio do egoísmo em suas diversas formas, tanto individuais como coletivas. A consequência será a opressão e a morte. Também o relato da vida de José, vendido pelos seus irmãos (Gn 37-50). A inveja e a ganância corrompem as relações sociais. A quebra da fraternidade lançou José nas mãos do poder dominante. Suas habilidades vão ser usadas para concentrar todos os bens nas mãos do faraó e possuir o controle da vida do povo (Gn 47,13-26). É o retrato do rei Salomão que solidificou o regime da monarquia com impressionante habilidade administrativa. Como podemos perceber, a experiência histórica do povo de Israel é contada e recontada muitas vezes e de diversos modos. Em muitas das narrativas, ressalta-se o protagonismo dos jovens.
Muitos reis, desde os dois primeiros, Saul e Davi, iniciam o seu governo ainda muito jovens. Alguns até como crianças. Salomão assumiu o reinado como adolescente, usurpando o direito de seu irmão mais velho, chamado Adonias, e mandou matá-lo (1Rs 1-3). Assim como Salomão, vários outros reis usam da astúcia e da violência para conquistar o poder. A maioria oprime o povo.
Davi, na memória popular, vai ser idealizado como o rei justo, defensor dos direitos dos pobres e muito corajoso desde a sua juventude. Foi ele que enfrentou o gigante Golias com fé e inteligência, sem usar armaduras, na liberdade e com a agilidade de um pastor (1Sm 17). Davi é a figura que representa as aspirações do povo que é oprimido pela monarquia, mas portador do ideal social de justiça e de liberdade. Ele é citado por Jesus como um exemplo de quem prioriza e defende o direito das pessoas necessitadas (Lc 6,1-5).
4. Jovens e profecia
 Os homens escolheram a monarquia que se revelou como um regime muito mau para a maioria do povo. Surgem agora os movimentos proféticos. Numa postura clara, em nome de Deus, os profetas e profetisas denunciam a quebra da Aliança sagrada. A prova está na situação de injustiça social. Muitos profetas iniciam suas atividades ainda jovens. Isaías Primeiro é um exemplo. Inicialmente trabalhou para o rei, em Jerusalém. Era um dos seus conselheiros. Exerceu sua função por dinheiro e beneficiou-se dos privilégios de quem se junta aos poderosos. Falava e anunciava o que era agradável ao rei até o dia em que ele caiu em si e tomou consciência da situação enganosa em que se encontrava: “Ai de mim, estou perdido! Sou um homem de lábios impuros, vivo entre um povo de lábios impuros e, no entanto, meus olhos viram o rei, o Senhor dos exércitos” (Is 6,5). Quando Isaías teve essa experiência religiosa tinha aproximadamente 25 anos de idade. Estava no templo em oração com a comunidade. Sentiu fortemente o chamado de Deus. Na narrativa de sua conversão, ele conta: “Ouvi então a voz do Senhor, que dizia: ‘Quem enviarei eu? E quem irá por nós?’. ‘Eis-me aqui’ – disse eu – ‘envia-me’” (Is 6). A partir daí, Isaías deixa de servir aos interesses do rei e dos poderosos e dedica-se à sua vocação profética, de forma corajosa e persistente. Suas denúncias dirigem-se aos juízes que agem por suborno, elaboram leis injustas e abandonam os marginalizados, como os órfãos e as viúvas. Denuncia também os grandes proprietários de terra, o rei, os príncipes, os chefes militares, os líderes religiosos, os impérios estrangeiros. Sua profecia está relatada nos capítulos 1-39 do livro de Isaías.
 Jeremias é outro profeta chamado por Deus ainda muito jovem. Ele relata a sua vocação, dizendo que Deus lhe dirigiu sua palavra nestes termos: “‘Antes de formar-te no seio materno, eu já te conhecia; antes do teu nascimento, eu já te havia consagrado e te havia designado profeta das nações’. E eu respondi: ‘Ah! Senhor Yahweh, eu nem sei falar, pois que sou apenas uma criança’. Replicou, porém, o Senhor: ‘Não digas: ‘Sou apenas uma criança; porquanto irás procurar todos aqueles aos quais te enviar, e a eles dirás o que eu te ordenar. Não deverás temê-los porque estarei contigo…’” (Jr 1,4-8). Jeremias é um entusiasta da palavra de Deus. Ela arde como fogo em seu interior e conduz os seus passos. Ele proclama: “Vossa palavra constitui minha alegria e as delícias do meu coração” (Jr 15,16). Por causa de sua ação profética é perseguido, preso e entra várias vezes em crise, mas acaba cedendo à vontade de Deus: “Seduziste-me, Senhor, e eu me deixei seduzir” (20,1).
5. Jovens profetas no exílio
A monarquia israelita terminou com a tomada de Jerusalém em 587 a.C. pelo exército babilônico. De agora em diante, o povo de Israel ficará sob o domínio de impérios estrangeiros. Ezequiel exercia a função de sacerdote no templo em Jerusalém. Foi deportado para a Babilônia com menos de 30 anos de idade. No meio dos exilados, torna-se profeta. Numa visão, Deus apresentou-lhe um manuscrito enrolado (as palavras divinas), pediu que o comesse e fosse pregar ao povo rebelde sem temer suas atitudes. Suas palavras deviam ser transmitidas sem receio, quer dessem ouvidos ou não (Ez 2-3). Ele descreve a história desse povo rebelde (Israel) como a de uma jovem amada apaixonadamente por Deus desde o nascimento, mas que se tornou prostituta. Deus, porém, não a abandona, mas a corrige, perdoa-a e lhe proporciona uma nova vida (Ez 16).
Ezequiel é o profeta da esperança militante. Anuncia ao povo exilado que, mesmo parecendo ossos secos e dispersos, com a força do espírito de Deus pode readquirir nova dinâmica para a vida (Ez 37). Da sua organização emerge a energia transformadora. O povo abandonado pelos seus líderes terá a proteção do próprio Deus. Como bom pastor, Deus vai cuidar de suas ovelhas, curar as doentes, reunir as dispersas e garantir-lhe pastagem e vida em abundância (Ez 34). Ezequiel foi uma pessoa portadora de ânimo aos desanimados, de coragem aos que perderam a fé, de esperança aos desesperançados, de força aos enfraquecidos, de união e organização aos divididos e dispersos, como fazem muitos jovens de hoje engajados nas organizações e movimentos populares, em pastorais sociais, nas comunidades eclesiais de base…
Outro profeta no exílio é o Isaías Segundo ou Dêutero-Isaías (Is 40-55): um apaixonado pela liberdade e pela vida digna de todos, inconformado com toda e qualquer atitude de injustiça. Faz ecoar a voz dos silenciados, dando atenção especial às suas aspirações e aos seus direitos. Sua paixão e utopia o levam a fazer uma experiência inédita de fé: Deus assume a dor do povo que sofre, envolve-o no seu amor terno e misericordioso e confia-lhe uma missão especial.
As reflexões de Dêutero-Isaías constituem-se numa nova teologia, distante da visão triunfalista própria dos poderes deste mundo. É a teologia do servo sofredor. Este servo é o povo exilado, tolhido em sua liberdade, disperso e anônimo no meio de estrangeiros. Deus o escolhe para ser seu servo amado e lhe dá a missão de ser luz para todos os povos: “Eis o meu servo que eu amparo, meu eleito ao qual dou toda a minha afeição, faço repousar sobre ele meu espírito, para que leve às nações a verdadeira religião… Eu te chamei para o serviço da justiça, tomei-te pela mão e te modelei, eu te pus como aliança do povo, como luz das nações, a fim de abrir os olhos dos cegos, a fim de soltar do cárcere os presos e da prisão os que habitam nas trevas” (Is 42,1-7). É nessa teologia do servo sofredor que Jesus de Nazaré vai pautar sua vida e fundamentar sua prática.
6. Jovens e sabedoria
O Exílio da Babilônia terminou em 538 a.C. O rei da Pérsia, Ciro, vencendo o império babilônico, promove a volta dos judeus à sua terra. Os repatriados têm o objetivo de reconstruir o templo em Jerusalém. Para isso, trazem capitais da Babilônia (Esd 1,1-11). Os persas dominaram até o ano 332 a.C., quando os gregos tomam a Palestina. No período do exílio, os que ficaram na terra de Judá, em sua maioria agricultores, organizaram-se num estilo de vida modesto em suas pequenas propriedades até a volta dos exilados. Surge, então, forte conflito com relação à reconstrução do templo (Esd 4,1-5). A casta sacerdotal toma o poder religioso e impõe o sistema do puro e do impuro. O “povo da terra”, isto é, os que não foram para o exílio, agora são considerados impuros porque casaram com mulheres estrangeiras. Os sacerdotes e levitas que estão nessa situação são obrigados a mandar as suas mulheres embora (Esd 9-10). O sistema tributarista é implantado pelo governo persa. Reaparecem as classes sociais. Ressurge a exploração dos trabalhadores obrigados a venderem a sua força de trabalho. Os jovens são escravizados. Os pais reclamam: “Eis que foi preciso escravizar nossos filhos e filhas” (Ne 5,1-5). Aprofunda-se a injustiça e a violência diante da aparência de humildade manifestada nos cultos, jejuns e sacrifícios. A ideologia sacerdotal funciona de modo a controlar o cumprimento da lei em todas as suas minúcias. Diziam que a lei de Deus é a mesma lei do rei: quem não obedecer devia pagar multa, ser preso, castigado, exilado e até pagar com a morte (Esd 7,26).
Nesse tempo surge o movimento profético de Isaías Terceiro ou Trito-Isaías (Is 56-66). Com extrema coragem, denuncia as atitudes orgulhosas das lideranças políticas e religiosas e anuncia o caminho da mudança social: a prática do direito e da justiça. Os líderes religiosos procuram incutir no povo a ideia de que ser justo é cumprir a lei. Dizem que a pessoa cumpridora da lei garante boas relações com Deus. O profeta, no entanto, insiste que as relações com Deus são determinadas pelas relações de amor para com o próximo. O que importa não é “ser justo” pelo caminho do legalismo e, sim, “fazer justiça” garantindo as condições de vida digna para todos. Não adianta promover cultos e fazer jejuns. Deus não aceita sacrifícios oferecidos sem amor e sem a solidariedade com os pobres (Is 58). Isaías Terceiro anuncia que Deus vai criar um “novo céu e uma nova terra”. Para isso, porém, é necessário que se restabeleça a igualdade social. Os grandes e poderosos devem descer e colocar-se em pé de igualdade com o povo: “O lobo e o cordeiro pastarão juntos; o leão e o boi se alimentarão de palha” (65,17-25).
As maiores vítimas do sistema sacerdotal de pureza são as mulheres. Elas são consideradas impuras pela própria natureza e excluídas de todas as instâncias decisórias. As jovens não tinham nem o direito de escolher com quem casar. A teologia oficial atribuiu à mulher a culpa do pecado no mundo (Eclo 25,33). Deus, no entanto, não entra na ideologia dos dominantes. Suscitou o movimento sapiencial, com forte protagonismo das mulheres. Várias novelas bíblicas o revelam. Ester e Judite são jovens, lindas, inteligentes e sagazes. Tomam posição na defesa e promoção dos direitos do povo. Usam de estratégia para derrubar os poderosos de seus tronos confiando na força criativa de Deus, que jamais abandona os oprimidos. Rute, uma jovem estrangeira, solidariza-se com sua sogra Noemi e a acompanha para onde ela vai, assumindo seu povo, sua cultura e sua fé: “O teu povo é meu povo, o teu Deus é meu Deus” (Rt 1,16).
No livro de Cântico dos Cânticos, encontra-se a jovem Sulamita, apaixonada pela vida, pela natureza e, de modo particular, pelo seu amado. Ela se autoqualifica de negra e formosa. Denuncia a exploração por parte de seus irmãos que a obrigam a trabalhar nas vinhas, sob o sol escaldante. A sua vinha, porém, é só dela. Os seus irmãos planejam o que irão fazer com ela quando vierem pedi-la em casamento, porém, não conseguirão o seu intento. Sua vinha é só dela, isto é, ela tem o poder de decisão pessoal. O clima todo que perpassa o livro é de abraços sem conta, de carinhos, de prazer, de alegria, de festa, de êxtases. Mas também de ansiedades, tristezas, perigos, ameaças. É uma vida de encontros e desencontros onde ela e seu amado se aproximam e se distanciam, se revelam e se escondem, dialogam e silenciam, numa busca mútua e teimosa: a busca do verdadeiro rosto um do outro e do sentido profundo da relação que os une, para além de qualquer instituição político-religiosa. A jovem Sulamita não se conforma. Mulher autônoma e independente não descansa enquanto não vê seu sonho realizado. Deus precisa ser libertado das amarras do templo. A terra precisa ser libertada! É primavera! Toda a natureza é convocada a participar, com entusiasmo, do amor que vai crescendo e se fazendo pleno. Os animais se rejubilam solidários. O ar se enche de aromas. A corporeidade humana se revela em sua nudez. Transparecem os encantos de cada parte do corpo, os seus mistérios mais profundos que constituem a originalidade do ser mulher e do ser homem. Mistérios só revelados e experimentados por quem se entrega livre e conscientemente ao amor. E o amor é abrasador, é “faísca de Deus” (Ct 8,6). Surpreendentemente, esse é o único momento em todo o livro em que aparece o nome de Deus.
Várias outras personagens jovens no contexto do pós-exílio poderiam ser evocadas, como Daniel, em cujo livro ao seu nome dedicado encontra-se o mais forte fundamento da fé na ressurreição da carne do Primeiro Testamento (12,1-4). O livro expressa a resistência popular frente à opressão exercida pelo rei grego Antíoco IV, ao redor do ano 170 a.C. A fidelidade ao Deus de Israel revela-se na atitude de três jovens judeus – Sidrac, Misac e Abdênago –, que não se dobram frente às ordens idolátricas do opressor. São jogados na fornalha ardente e poupados por Deus, em quem depositaram total confiança. Daniel, pelo mesmo motivo de fidelidade a Deus, mantendo-se íntegro no seu cargo administrativo, é injustamente acusado e lançado numa cova de leões. Deus o salva. Daniel é o modelo do jovem sábio, justo e incorruptível, conforme se constata no episódio de Susana, uma jovem recém-casada, prestes a ser condenada sem nenhuma culpa (Dn 13,1-64).
Nessa mesma linha de fidelidade, encontra-se a descrição emocionante do testemunho de uma mulher anônima, mãe de sete filhos, consolando-os e encorajando-os a fim de que permaneçam fiéis à tradição dos pais e resistam até a morte. Por fim, ela também entrega sua vida (2Mc 7). É a mulher-símbolo do povo fiel contra a implantação da cultura grega que ameaçou de extinção as autênticas tradições de Israel. Como em Daniel, esse texto aprofunda a fé na ressurreição a partir do mesmo contexto de repressão. A fé na ressurreição se radicaliza na insurreição. É a esperança que sustenta os mártires no meio de provas muito duras: o Deus da vida, criador de todas as coisas e libertador de todos os males, é também aquele que ressuscita os mortos.
7. Jesus de Nazaré e outros jovens
Jesus, em sua infância e juventude, viveu com seus pais em Nazaré da Galileia. “Crescia em estatura, sabedoria e graça diante de Deus e dos homens” (Lc 2,52). Assumiu a vida comum dos jovens judeus de sua época. É precioso esse tempo da “vida oculta” de Jesus. O fato de o Filho de Deus assumir totalmente a condição humana revela que o cotidiano da vida de qualquer pessoa pode adquirir pleno sentido. Os mínimos gestos podem tornar-se caminho de santificação. Jesus foi santo não porque realizou grandes obras aos olhos dos outros, mas porque em todas as coisas fez a vontade do Pai.
Sua mãe Maria, ainda muito jovem, assumiu a proposta divina e aceitou ser sua serva acolhendo Jesus em seu seio, enfrentando com coragem os preconceitos da sociedade de sua época.  E anunciou que a misericórdia divina se estende de geração em geração para todas as pessoas que o temem; anunciou que Deus dispersa os homens de coração orgulhoso, derruba do trono os poderosos e exalta os humildes (Lc 1,51-52). Não há dúvida de que Maria foi mãe e também mestra de seu filho Jesus. Também José, “homem justo”, transgredindo as leis oficiais de sua época, aceitou ser esposo de Maria e pai de Jesus. O filho de Deus nasceu e cresceu no meio de gente simples, trabalhadora e de profunda fé.
Desde o início de sua atividade pública, Jesus escolheu um grupo para acompanhá-lo em sua missão. Certamente vários membros desse grupo de seguidores eram jovens. Jesus trabalhou em equipe e ensinou o modo de viver segundo o projeto de Deus, superando todas as formas de egoísmo, de discriminação e de domínio de uns sobre outros. Especialmente, dedicou-se para libertar as pessoas dos espíritos que as impediam de serem livres para amar e serem amadas. Jesus não segue as leis que discriminam. Segue o único mandamento que sintetiza todas as leis: o amor a Deus e ao próximo.
Jesus chamou para segui-lo não somente os doze apóstolos. Chamou também o jovem rico que o procurou para saber o que deveria fazer para alcançar a vida eterna (Mt 19,16-22). Jesus gostou dele e percebeu que ele tinha condições de avançar no caminho da perfeição: “Se queres ser perfeito, vai, vende teus bens, dá-os aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me!”. O jovem foi embora entristecido, pois era possuidor de muitos bens. De modo diferente agiram as mulheres, Maria Madalena, Joana, Susana e muitas outras. Mesmo sem serem convidadas explicitamente por Jesus, puseram-se a segui-lo colocando seus bens a serviço de sua missão (Lc 3,1-3).
Há jovens também que crescem e se educam em ambientes que não proporcionam uma visão verdadeira de Deus e servem aos interesses dos dominantes. Um exemplo é a filha de Herodíades, mulher de Herodes. Para satisfazer o desejo de sua mãe, pede a morte do profeta João Batista (Mc 6,14-29). A Bíblia mostra que há dois caminhos: o da vida e o da morte. O caminho da vida por excelência identifica-se com a pessoa de Jesus de Nazaré, que veio não para ser servido, mas para servir e dar sua vida por amor.
8. Mais jovens no movimento de Jesus
O movimento de Jesus continuou após sua morte e ressurreição. Muitos jovens o seguiram, como Saulo de Tarso. De perseguidor dos cristãos transformou-se num dos mais corajosos evangelizadores na Igreja primitiva. Foi um exemplar seguidor de Jesus, a ponto de afirmar: “Não sou mais eu que vivo, é Cristo que vive em mim” (Gl 2,20). Barnabé é outro exemplo para o seguimento de Jesus. Ele, “sendo proprietário de um campo, vendeu-o e trouxe o valor aos pés dos apóstolos”. Foi um grande companheiro de Paulo, ajudou-o a encontrar-se e dialogar com os apóstolos em Jerusalém (At 9,26-30) e participou da equipe missionária. Barnabé recebeu um belo elogio do autor do livro de Atos dos Apóstolos: “Era um homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé”.
Um exemplo contrário ao de Barnabé foi retratado na história do casal Ananias e Safira (At 5,1-11). Venderam um campo, retiveram uma parte do valor e mentiram para a comunidade. Colocaram aos pés dos apóstolos dizendo que era todo o valor do campo. Devido à mentira, os dois, em momentos diferentes, caem mortos diante da palavra de Pedro. Essa história tem a intenção de mostrar que na comunidade cristã não podem ser admitidas atitudes de desonestidade e corrupção. Quem vai enterrar os corpos de Ananias e Safira são os jovens. Eles representam a novidade do Evangelho. Toda maldade deve ser imediatamente “enterrada” para preservar a proposta de Jesus de uma vida nova.
Outro jovem que se tornou um grande discípulo missionário de Jesus foi João Marcos. Sua mãe chamava-se Maria, animadora de uma comunidade cristã. Na sua casa, em Jerusalém, reunia-se uma igreja (At 12,12). Marcos (ou João Marcos) cresceu nesse ambiente de fé e de acolhida, orientado pelos conselhos e pelo exemplo de sua mãe. Era primo de Barnabé (Cl 4,10), e integrou-se na equipe missionária junto com Paulo e também acompanhou Pedro em Roma. Pedro o chama de “meu filho” (1Pd 5,13). A tradição atribui a esse jovem a autoria do Evangelho de Marcos.
Há muitos outros nomes de seguidores e seguidoras de Jesus que poderiam ser evocados. Ainda em Atos dos Apóstolos, encontramos a informação de que o diácono Filipe tinha quatro filhas solteiras que exerciam o ministério da profecia. Seguindo o caminho do pai, dedicavam-se à pregação do Evangelho (At 21,9). Timóteo é mais um animador de comunidades cristãs que não pode ser esquecido. Numa das cartas a ele dirigida, atribuída a Paulo, encontram-se estas instruções: “Ninguém te despreze por seres jovem. Ao contrário, torna-te modelo para os fiéis, no modo de falar e de viver, na caridade, na fé, na castidade. Aplica-te à leitura, à exortação, ao ensino…” (1Tm 4,12-13).
Que ninguém despreze os jovens de hoje. Para cada um, Deus tem um desígnio que precisa ser descoberto, acolhido e assumido com toda a convicção. “Os jovens são sensíveis a descobrir sua vocação, a ser amigos e discípulos de Cristo. São chamados a ser ‘sentinelas da manhã’ (João Paulo II), comprometendo-se na renovação do mundo à luz do Plano de Deus” (DAp 443).
CONSIDERAÇÃO FINAL
Neste artigo, procurou-se destacar algumas personagens, nem todas com a segurança de serem cronologicamente jovens, nos principais períodos históricos de Israel e da Igreja cristã primitiva. Ressaltou-se as que a Bíblia guardou como testemunhas edificantes da fé judaico-cristã, colaboradoras na defesa e promoção do projeto de Deus: de amor e de fraternidade no mundo. Muitas outras poderiam ser referenciadas. Deus age e realiza seu plano de salvação universal através, sobretudo, de multidões de pessoas anônimas que, no cotidiano de suas vidas, o amam de todo o coração e se dedicam para o bem do próximo. Esse é o jeito jovem de ser. É dentro de Deus que encontramos essa energia rejuvenescedora. Deus “dá forças ao ser humano acabrunhado, redobra o vigor do fraco. Até os adolescentes podem esgotar-se, e jovens robustos podem cambalear, mas aqueles que contam com o Senhor renovam suas forças; ele dá-lhes asas de águia. Correm sem se cansar, vão para frente sem se fatigar” (Is 40,39-31).
BIBLIOGRAFIA
BORRILLE, E. Bíblia e Juventude: Um encontro marcado! Crise-novidade, caminho para uma hermenêutica bíblica na ótica da juventude. Monografia de Conclusão do Curso de Teologia. Florianópolis: Instituto Teológico de Santa Catarina, 2007.
DICK, H. Gritos silenciados, mas evidentesJovens construindo juventude na história. São Paulo: Loyola, 2003.
GALLAZZI, S. Por uma terra sem mar, sem templo, sem lágrimasIntrodução a uma leitura militante da Bíblia.Petrópolis: Vozes, 1999.
MESTERS, C. “Juventude: vocação e compromisso à luz da Palavra de Deus”. Curso de Verão – Ano XXI. São Paulo: CESEP e Paulus, 2007, p. 87-171.
SANTOS OLIVEIRA, E. dos. “As juventudes na Bíblia e na vida”. Estudos Bíblicos. Vol. 28, n. 110, abril-junho 2011. Petrópolis: Vozes, p. 9-27.

Celso Loraschi

Mestre em Teologia Dogmática com concentração em Estudos Bíblicos. Professor de Evangelhos Sinóticos e Atos dos Apóstolos no Instituto Teológico de Santa Catarina (ITESC). E-mail: loraschi@itesc.org.br.

Versículo do Dia

"Peça-a, porém, com fé, sem duvidar, pois aquele que duvida é semelhante à onda do mar, levada e agitada pelo vento."
Thiago 1:6

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quinta-feira, 22 de outubro de 2015

FRASES CÉLEBRES DE HOMENS DE DEUS DO PASSADO

A morte de Hugh MacKail, membro da Igreja Reformada da Escócia:


“Agora, interrompo minha conversa com os homens, e volto-me para ti, ó Deus. Neste momento, começo a ter com Deus uma comunhão que nunca terminará. Adeus, meu pai e minha mãe. Adeus, amigos e parentes. Adeus, comida e bebida! Adeus, mundo, com seus prazeres! Adeus, sol, lua e estrelas! Agora, acolho a ti, Deus e Pai! Chego a ti, ó doce Jesus, mediador da nova aliança. Chego a ti, bendito Espírito da graça, Deus de toda a consolação! Agora, chego à glória; à vida eterna! Bem-vinda, morte!”

“O Dr. Matthew MacKail estava embaixo da forca onde seu primo, Hugh MacKail, estava sendo morto, por causa de sua fé. E ao ver o outro se contorcendo suspenso nas cordas, ele agarrou suas pernas e pendurou-se a elas para que morresse mais rapidamente e com menos sofrimento. E foi assim que Hugh MacKail “com seu doce sorriso juvenil” foi encontrar-se com Cristo. “E assim será minha acolhida”, disse ele: O Espírito e a noiva dizem: Vem”.

A. J. Gordon:

“Foram precisos sete anos de trabalho: Para que Carey conseguisse batizar o primeiro convertido na Índia. Para que Judson conquistasse o primeiro discípulo na Birmânia. Para que Morrison levasse a Cristo o primeiro chinês. Para que Moffat visse as primeiras evidências da operação do Espírito Santo no local onde trabalhava, na África. Para que Henry Richards ganhasse o primeiro convertido em Banza Manteka”.

Artur T. Pierson:

“Se o Espírito estiver faltando, poderá haver palavras sábias, porém, sem a sabedoria de Deus, poderá haver o poder da oratória, mas não o poder de Deus; a argumentação que procura demonstrar é a lógica da escolástica, nunca, porém, a demonstração do Espírito Santo, nem a lógica irresistível como a que convenceu Paulo à porta da cidade de Damasco. Ao ser derramado o Espírito, os discípulos foram revestidos com o poder do alto, e as línguas menos doutas podiam fazer calar os mais céticos, removendo os maiores obstáculos, do mesmo modo que as matas seculares são arrasadas pelas chamas levadas pelos ventos impetuosos.”

A. W. Pink:

“Ah, se pudéssemos sentir-nos mais preocupados com o estado de inanição em que se encontra hoje a causa de Cristo na terra, com os avanços do inimigo em Sião e com a devastação que o diabo tem efetuado nele. Mas infelizmente um espírito de indiferença vem imobilizando muitos de nós”.



A. W. Tozer:

“Há no cosmos, vivo e que respira, algo misterioso, maravilhoso e tremendo, acima da compreensão de todas as mentes. O crente não alega entender tudo. Ele cai de joelhos e sussurra: Deus!”

“Enquanto a liderança espiritual não voltar a ser ocupada por homens que preferem a obscuridade, continuaremos a presenciar uma constante deterioração da qualidade do cristianismo popular, e possivelmente chegaremos ao ponto em que o Espírito Santo, entristecido, se retirará, como a glória de Deus se apartou do templo”.

“Adoração é a jóia perdida da Igreja Evangélica.”

“Deus prefere adoradores a trabalhadores; de fato, os únicos trabalhadores aceitáveis são aqueles que aprenderam a arte da Adoração.”

“A vida em que o Espírito habita não é uma edição de luxo do cristianismo que deve ser desfrutada por determinados cristãos extraordinários e privilegiados que, por acaso, são melhores e mais sensíveis do que o restante. Ao contrário, é o estado normal para todo o homem e mulher remido em todo o mundo.”

“Deus não se curvou à nossa pressa nervosa, nem adotou os métodos de nossa era imediatista. O homem que deseja conhecer a Deus precisa dedicar-lhe tempo. Muito tempo”.

“Encontrar-se com o Senhor, e mesmo assim continuar a buscá-lo, é o paradoxo da alma que ama a Deus”.

“Estar crucificado implica em três coisas: Primeiro, o crucificado tem os olhos sempre voltados para uma só direção; segundo, ele não pode voltar atrás; terceiro, ele não tem mais planos próprios”.

“Nunca ouça um homem que não ouve a Deus”.

“O homem que está crucificado tem os olhos voltados para uma só direção… Ele não pode olhar para trás. O homem crucificado está olhando apenas uma direção, que é a direção de Deus, de Cristo e do Espírito Santo …. O homem na cruz não tem mais planos para si … Mas alguém fez planos para eles, e quando eles o pregaram naquela cruz, todos os seus planos desapareceram. Quando você se dispõe a morrer na cruz, você diz adeus – você não vai voltar!”

“O primeiro sinal da decadência de uma igreja é o abandono do alto conceito de Deus”

“Por causa do que tenho pregado não sou bem recebido em quase nenhuma igreja na América do Norte.”

“Se as insondáveis riquezas de Cristo não merecem que por elas soframos, é bom saber disso agora e parar de brincar de religião”.

“Se enxergo corretamente, a cruz do evangelicalismo popular não é a mesma cruz que a do Novo Testamento”.

“Um cristão verdadeiro é uma pessoa estranha em todos os sentidos. Ele sente um amor supremo por alguém que ele nunca viu; conversa familiarmente todos os dias com alguém que não pode ver; espera ir para o céu pelos méritos de outro; esvazia-se para que possa estar cheio; admite estar errado para que possa ser declarado certo; desce para que possa ir para o alto; é mais forte quando ele é mais fraco; é mais rico quando é mais pobre; mais feliz quando se sente o pior. Ele morre para que possa viver; renuncia para que possa ter; doa para que possa manter; vê o invisível, ouve o inaudível e conhece o que excede todo o entendimento”.

“Um cristianismo sem poder não faz nenhuma diferença fundamental na vida de um homem. A água pode mudar de líquido para vapor, de vapor para neve e de novo para líquido, e continua fundamentalmente sendo a mesma coisa. Assim, o cristianismo sem poder faz no homem diversas mudanças superficiais, porém, deixando-o exatamente igual ao que era antes”.

Agostinho:

“Se você crê somente no que gosta do evangelho e rejeita o que não gosta, não é no evangelho que você crê, mas, sim, em si mesmo.”

“Há três situações que eu gostaria de ter vivido. São elas: ter conhecido Jesus pessoalmente; ter visto o Império Romano em seu esplendor e ter ouvido a pregação de Paulo”.

Allan Redpath:

“À luz da cruz de Cristo, não é chocante a maneira como eu e você vivemos?”

Amy Wilson Carmichael:

“Ah, quem me dera ter grande paixão pelas almas, Ter urna compaixão que se apieda! Ah, quem me dera ter um amor que amasse até a morte, Um fogo que me consumisse! Ah, quem me dera ter o poder da oração vitoriosa, Que se derrama em favor dos perdidos! Uma oração vitoriosa em nome Daquele que venceu, Ah, quem nos dera um Pentecostes!”

“Dá-me o tipo de amor que segue à frente de todos, a fé que não desanima à vista de nada, a esperança que não morre mesmo sofrendo decepções, o fervor que arde corno fogo. Que eu nunca fique estagnado como um torrão no chão. Torna-me o teu combustível, Chama divina!”

Andrew A. Bonar:

“Ore, meu irmão, ore. Ore, a despeito das oposições de Satanás. Passe horas em oração. Prefira negligenciar a companhia dos amigos do que deixar de orar. Prefira jejuar, abster-se do desjejum, do almoço, do jantar, e não dormir, do que deixar de orar. E não adianta ficarmos conversando sobre oração; temos que orar muito, e com fervor. A vinda do Senhor está próxima. E ele virá despercebidamente, quando as virgens estiverem dormindo”.

“Vejo que se deixo de manter breves orações todo dia e durante o dia todo, a intervalos, perco o espírito de oração.”

Andrew Reed:

“Vem, Senhor, como fogo, com a chama sagrada limpar nosso coração. Que todo o nosso ser possa tornar-se uma oferta ao nome de nosso Redentor”.

Apelo feito durante o avivamento das Ilhas Hébridas:

“Irmãos, se não levarmos uma vida reta diante de Deus, será uma falsidade clamarmos por um avivamento, dia e noite, meses e meses seguidos. Temos que perguntar a nós mesmos: meu coração está puro? Minhas mãos estão limpas?”

Archibald Brown:

“O evangelho é um fato, portanto, vamos expô-lo com simplicidade. O evangelho é alegre; portanto, vamos falar dele com alegria. Ele nos foi confiado; portanto, vamos expô-lo com fidelidade. É a manifestação de um momento infinito; portanto, vamos expô-lo fervorosamente. Fala de um infinito amor; portanto, vamos expô-lo com sentimento. É de difícil compreensão para muitos; portanto, vamos expô-lo com ilustrações. O evangelho é a revelação de uma Pessoa; portanto, vamos pregar a Cristo”.

Arthur Wallis:

“A pregação apostólica não se caracteriza por uma fala impecável, nem por floreados literários, nem por expressões inteligentes, mas opera através de demonstração do Espírito e de poder”.

Autor desconhecido:

“Minha pobreza se encontra com tua riqueza. E assim, em ti, tenho tudo”.

“Ah, inferno, vejo-te abrir à minha volta, Mas no meu Senhor encontrei refúgio, Um abrigo sólido, seguro, E dali posso enfrentar o inimigo. E aqui, vendo Jesus à destra de Deus, Firmo-me na vitória que obteve no Calvário”.

“Minha alma, pede-lhe o que quiseres, Por mais que peças, nunca pedirás demais. Se ele derramou por ti seu próprio sangue, O que te negará?”

“Não posso me salvar por esforço próprio, Pois meu Senhor já empenhou o esforço necessário.

“Nenhum homem é plenamente aceito enquanto não for, antes de tudo, totalmente rejeitado”.

Berridge:

“Todo declínio espiritual começa com a negligência da oração. Nenhum coração pode desenvolver-se bem sem muita comunhão íntima com Deus; não existe nada que possa compensar a falta dela”.

Brainerd:

“Minha alma suspirava e lhe suplicava que repousasse sobre mim porção dobrada daquele espírito que foi dado a Elias. E o que me alentava e fortalecia divinamente a alma, era o que eu via: que Deus é o mesmo que era nos dias de Elias. Parecia que nada era demasiado difícil para que Deus o efetuasse; nada demasiado grande para que eu o esperasse dele.“

Charles G. Finney:

“Quando existe falta de amor fraternal e confiança entre os crentes faz-se necessário um reavivamento. Há nesse momento um forte clamor para que Deus reavive a Sua obra. Espere por um reavivamento quando existirem dissensões, ciúmes e rumores maldosos entre os crentes. Essas coisas mostram que os cristãos se afastaram de Deus e que é hora de pensar seriamente em um reavivamento. O reavivamento é necessário quando há um espírito mundano na igreja.

Ela se afunda num estado de apostasia quando se vêem os cristãos conformes o mundo em vestimentas, festas, buscas de diversões mundanas e leituras de romances imorais. Quando a igreja encontrar seus membros caindo em pecados escandalosos e indecentes, é tempo de despertar e clamar a Deus por um reavivamento. Pode-se esperar um reavivamento quando os cristãos possuírem o espírito de oração para o reavivamento. Isto é quando orarem como se seus corações o desejarem ardentemente. Um reavivamento está perto quando os cristãos começam a confessar os pecados uns aos outros. Pode-se esperar um reavivamento quando os cristãos estiverem dispostos a fazer os sacrifícios necessários para conduzi-lo”.

“Reavivamento é renovada convicção de pecado e arrependimento, seguida de um intenso desejo de viver em obediência a Deus. É a entrega da vontade a Ele em profunda humildade”

“O milagre do avivamento é bem semelhante ao de urna colheita de trigo. Ele desce do céu quando crentes heróicos entram na batalha decididos a vencer ou morrer — e, se for necessário, vencer e morrer. O reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele”.

“Sem muita oração e lágrimas não há avivamento”.

“Um avivamento espiritual sugere a idéia de que houve antes um declínio espiritual”.

“A maior necessidade de nossos dias é poder do alto”.

Charles Haddon Spurgeon:

“A bigorna, o fogo e o martelo servem para dar-nos forma.”

“Ao nos esquivarmos de uma provação, estamos procurando evitar uma bênção.”

“Arrisco-me a dizer que a maior bênção terrena que Deus pode dar a cada um de nós é a saúde, com exceção da enfermidade. Esta, muitas vezes, tem sido mais útil aos santos do que a saúde.”

“As estrelas podem ser vistas do fundo de um poço escuro, quando não podem ser discernidas do topo de um monte. Assim também, muitas coisas são aprendidas na adversidade, com as quais o homem próspero nem sonha.”

“Defender a Bíblia? Seria o mesmo que defender um leão. Simplesmente dê liberdade à Bíblia. Ela defenderá a si mesma.”

“Há algumas virtudes suas que jamais seriam descobertas se não fossem as provações pelas quais você passa.”

“O fato é que muitos gostariam de unir igreja e palco, baralho e oração, danças e ordenanças. Se nos encontramos incapazes de frear essa enxurrada, podemos, ao menos, prevenir os homens quanto à sua existência e suplicar que fujam dela. Quando a antiga fé desaparece e o entusiasmo pelo evangelho é extinto, não é surpresa que as pessoas busquem outras coisas que lhes tragam satisfação. Na falta de pão, se alimentam com cinzas; rejeitando o caminho do Senhor, seguem avidamente pelo caminho da tolice.”

“Devemos ter por norma jamais ver a face dos homens antes de vermos a face de Deus… Quem sai correndo da cama para as ocupações sem primeiro passar tempo com Deus, é tão insensato quanto seria se não se lavasse, nem se vestisse; é tão imprudente quanto o soldado que se lança na batalha sem armas nem armadura.”

“Se tivéssemos o selo do Espírito em nosso ministério, com o Seu poder, os nossos talentos pouco importariam. Os homens poderiam ser pobres e indoutos, suas palavras poderiam ser difíceis ou desprovidas de gramática; se a força do Espírito as acompanhasse, o mais humilde evangelista poderia ser mais eficiente que os mais eruditos teólogos ou do que os pregadores mais eloqüentes.

É o poder extraordinário de Deus, e não o talento, que ganha o dia. É a unção extraordinária do Espírito, e não a capacidade mental fora do comum, o que carecemos. O poder mental pode encher o edifício, porém, o poder espiritual enche a igreja com o anseio da alma. O poder mental pode atrair congregações enormes, porém, é o poder espiritual que salva. O que precisamos é de poder espiritual.”

Calvino:

“A mente de um homem é como um depósito de idolatria e superstição; de modo que, se o homem confiar em sua própria mente, é certo que ele abandonará a Deus e inventará um ídolo, segundo sua própria razão”

“As aflições devem ser sempre avaliadas pelo seu propósito.”

Comentário de um amigo de Tersteegen, após um contato com ele em Kronenberg:

“A impressão que tive foi que ele já havia subido para o céu, e se achava imerso em Deus. Muitas vezes, após terminar seu momento de oração, ele estava branco como a cal da parede”.

D. L. Moody

referindo-se à Bíblia: “Ou este livro me afasta do pecado ou o pecado me afastará deste livro.”

“A Bíblia não nos foi dada para aumentar nosso conhecimento, mas para mudar nossas vidas.”

“Reputação é o que as pessoas pensam a meu respeito. Caráter é o que eu sou quando ninguém está me olhando”

“nunca fazia longas orações, nem passava longo tempo sem orar.”

D. M. Lloyd-Jones:

“Tudo é pela graça na vida cristã, do início ao fim.”

D. M. Mclntyre, D. D.:

“Antes de ocorrer o grande avivamento de Gallneukirchen, Martin Boos passava horas e horas, dias e dias, e até noites em oração, intercedendo sozinho, agonizando perante Deus. Mas quando ele pregava, sua palavra era como fogo, e o coração dos ouvintes, como capim seco”.

D. M. Panton:

“Avivamento: é o Espírito Santo enchendo um corpo prestes a tornar-se um cadáver”.

Do Memorial de John Geddie, o “pai” das missões presbiterianas nas Ilhas dos Mares do Sul:

“Numa grande igreja, com capacidade para 1.000 pessoas, há uma placa comemorativa do trabalho de John Geddie, com os seguintes dizeres: Quando ele chegou aqui em 1848, não havia nenhum cristão; e quando ele saiu, em 1872, não havia mais nenhum pagão”.

Dr. A. T. Pierson:

“Do dia de Pentecostes até hoje, todos os grandes avivamentos que têm havido, nasceram da oração conjunta dos crentes; mesmo que em número de apenas dois ou três. E depois que essas reuniões de oração cessam, nenhum desses movimentos continua”.

Dr. Charles Inwood:

“Irmãos e irmãs, a autonegação é o princípio ético básico da igreja cristã”.

Dr. J. H. Jowett:

“Assim que paramos de sangrar, deixamos de ser bênção”.

“Corações que não choram nunca poderão ser arautos da Paixão de Cristo”.

Dr. J. S. Stewart:

“… todas as vezes em que a igreja de Cristo experimentou uma onda de avivamento e foi por ela conduzida de volta à realidade e a uma consagração pessoal, milhares e milhares de pessoas redescobriram o apóstolo Paulo e se entusiasmaram de novo com a música de sua mensagem”.

Dr. Joseph Parker:

“A verdadeira pregação consiste em suar sangue”.

Dr. R. Moffat Goutrey:

“O evangelho não é uma história velha contada e recontada. Não; é o fogo do Espírito que arde em nós, alimentado pelas chamas do Amor eterno. E ai de nós se esse fogo baixar pelo fato de não avivarmos o dom de Deus que há em nós”.

Dr. W. E. Sangster:

“Como irei sentir-me no dia do juízo final se passarem diante de meus olhos todas as oportunidades que perdi, e ficar provado que minhas desculpas não foram mais que meros disfarces para meu orgulho e acovardamento?”

Dr. W. G. Moorehead:

“Creio que a igreja dos nossos tempos está lamentavelmente errada em não reconhecer o ofício do evangelista, e tem por isso colhido uma safra de fraqueza e de limitações de extensão e crescimento. Creio que, se a igreja desse seu reconhecimento solene a esse dom, dedicando e usando-o para a glória do Senhor e para a salvação dos homens, haveria muito menos queixas do que atualmente existem. Existem o dom evangelístico, que é do Espírito, e isso basta para que seja reconhecido”.

Dr. Watts:

“Vá ao culto público determinado a impressionar e persuadir algumas almas a que se arrependam e se salvem. Vá a fim de abrir os olhos cegos e ouvidos surdos, fazer os aleijados andarem, transformar os insensatos em sábios, ressuscitar os mortos em delitos e transgressões, para que vivam uma vida divina, celestial e levar rebeldes culpados a retornarem ao amor e a obediência do criador por meio de Jesus Cristo, o grande reconciliador, a fim de que sejam perdoados e salvos. Vá a fim de exalar o perfume de Cristo e do seu evangelho perante toda a assembléia e atrair as almas para que participem de sua graça e glória.”

David Wilkerson:

“Tristemente, quando olho ao redor, vejo multidões de crentes que têm fé vencedora, porém não têm um desejo veemente de estar com Cristo. Em vez disso, têm os olhos fixos nas coisas deste mundo e em como obtê-las. Acho que tais pessoas não querem ouvir a respeito de como se fixar no céu ou afastar-se desse mundo. Para elas, tal mensagem significa uma interrupção da “boa vida” que desfrutam aqui”.

“Despertem-se! Vocês não estão arruinados como pensam. O Senhor, sua força, ainda está com vocês. Então, levantem-se do pó do desalento, e assentem-se nos lugares celestiais que lhes prometi. Vocês não perderam sua retidão, portanto vistam-se com suas roupagens. Sacudam-se, falem consigo mesmos, dêem-se um sermão. E digam à carne e ao Diabo, ‘Sou mais que vencedor por meio daquele que me salvou.’” (Isaías 52:1-3, parafraseado).

“Então – como você tem reagido nas horas de aflição? Você está bebendo da taça do tremor, sentindo-se débil, sem poder para resistir ao inimigo? É hora de sacudir as amarras pesadas e levantar mãos santas em louvor ao seu Redentor. Você está livre, não importa qual seja a prova – então se alegre e se regozije, sabendo que o quarto homem está na fornalha consigo. Cristo se revelará em seu sofrimento, e o fogo queimará todas essas cordas que lhe atam.”

Duncan Campbell:

“A necessidade mais premente de nossos dias é de um batismo de santidade, uma demonstração de um viver santo”.

E. M. Bounds:

“A causa de Deus foi confiada aos homens. Deus mesmo se confia aos homens. Os crentes que oram são os vice-governadores dele, estes é que fazem a obra de Deus e realizam os seus planos”.

“Nossas orações precisam ser apoiadas numa energia que nunca esmorece, numa persistência que não aceita não como resposta, e numa coragem que nunca se rende”.

“O amor arde como fogo, e sobrevive à base de calor. O ar que a verdadeira experiência cristã respira e o pão de que ela se alimenta são feitos de chama. E ela suporta qualquer coisa, menos uma chama fraca. E quando a atmosfera que a cerca é fria ou morna, morre congelada ou à míngua. Não há oração verdadeira sem chamas”.

“Por mais erudito que um homem seja, por mais perfeita que seja sua capacidade de expressão, mais ampla sua visão das coisas, mais grandiosa sua eloqüência, mais simpática sua aparência, nada disso toma o lugar do fervor espiritual. É pelo fogo que a oração sobe aos céus. O fogo empresta asas à oração, dando-lhe acesso a Deus; comunica-lhe energias e torna-a aceitável diante do Senhor. Sem fogo não há incenso; sem fervor não há oração”.

F. B. Meyer:

“Se o próprio Cristo só iniciou sua pregação depois de ter sido ungido, nenhum jovem deve pregar enquanto não tiver recebido a unção do Espírito Santo”.

F. J. Perryman:

“Quanto mais o povo de Deus aprender a reconhecer a atuação do diabo para impedir as orações, maior a liberdade do Espírito que terá para resolver os problemas da vida”.

F. Lincicome:

“Nunca foi intenção de Deus que a Igreja se tornasse uma geladeira para preservar a perecível religiosidade humana. Sua intenção era que ela fosse uma incubadeira, onde se desenvolveriam novos convertidos”.

G. Dell:

“Os ministros do Evangelho precisam ter este poder do Espírito Santo, porque de outro modo não serão suficientes com os seus próprios recursos para o ministério. Pois ninguém com as suas próprias possibilidades naturais, com a sua educação e com os seus conhecimentos se basta para o trabalho do ministério. Só o poder do Espírito Santo é o que importa; enquanto não dispuser dessa força, apesar de todas as suas realizações, o ministro será totalmente insuficiente. Foi por isso até os próprios apóstolos tiveram de se manter em silêncio, enquanto não lhes fosse concedido o poder; por isso, tiveram de esperar em Jerusalém, até receberem a promessa do Espírito, sem abrir a boca para pregar.

Se não possuírem esse poder do Espírito Santo, não disporão de força alguma. E, assim, vendo que os ministros do Evangelho não recebem poder daqui de baixo, é absolutamente indispensável que obtenham o poder do alto; vendo que nada vale o poder carnal, vendo que é necessário que disponham de poder espiritual; vendo que não adiantam os recursos da terra e dos homens, é preciso que tenham poder do céu e de Deus; isto é, que o poder do Espírito Santo desça sobre eles, se não for assim não terão força alguma.”

G. Arthur:

“Só seremos dotados o Fogo Sagrado, esperando diante do trono da graça. Aquele que espera cheio de fé por um tempo suficientemente longo, ficará aquecido por esse fogo e sairá dessa comunhão com Deus, trazendo os sinais do local onde esteve. O crente individualmente, e sobretudo todo aquele que trabalha na vinha do Senhor, só adquire o Poder espiritual pelo batismo, quando permanece secretamente no trono de Deus.

Se tu quiseres ter tua alma saturada com o Fogo de Deus, de modo que os que se aproximarem de ti sintam alguma influência misteriosa irradiada pela Sua presença, é necessário que te aproximes da fonte de onde emana esse Fogo, do trono de Deus e do Cordeiro, afastando-te do mundo gélido que tão suavemente faz esse Fogo se extinguir. Entra no teu quarto, fecha a tua porta e, aí, a sós diante do trono, espera pelo Batismo. E então o fogo descerá sobre ti e quando saíres estarás provido com o Santo Poder, para trabalhares não com tuas próprias forças, mas na demonstração do Espírito e do Poder”.

George Croly:

Ele veio trazer fogo à terra, e ele já arde em alguns corações. Mas, ah, se todos pudessem incendiar-se, e todos partilhar da mesma bênção. “No batismo da Pomba celeste, Seja meu coração o altar, e teu amor a chama”.

George Herbert:

“A oração é o sangue da alma”.

George Muller:

“Uma das maiores qualificações para sermos úteis no serviço do Senhor é um coração que verdadeiramente deseja a Sua honra”.

George Whitefield:

“Enquanto eu estiver deste lado da eternidade, jamais esperarei ficar livre das tribulações – só espero que elas variem. Pois é necessário curar o orgulho do meu coração; para tanto, elas precisam ocorrer.”

“Tenho passado dias e até semanas prostrado ao chão, orando, silenciosamente ou em voz alta”.

Gordon Watt:

“Portanto, o chamado da cruz é para que participemos da paixão de Cristo. Precisamos trazer em nós as marcas dos cravos”.

Harold Brokke:

“O aposento da oração! Que lugar abençoado! O Espírito paira sobre ele. Pois todas as realizações da graça Provém do ventre da oração”.

Henry Martyn:

“Quero ter fervor para com Deus. Afinal, de tudo o que Deus nos ordena, o principal é a oração. Ah, como desejo ser um homem de oração!”

Hudson Taylor:

“entabular negócios com Deus”.

Isaac Watts:

“Se todas as hostes da morte E todas as ignotas potestades do inferno Assumirem suas mais horríveis formas, De ódio e malignidade, Estarei seguro; pois Cristo possui Um poder ainda maior, e graça protetora”.

J. I. Brice:

“Parece que a Igreja parou num ponto qualquer entre o Calvário e o Pentecostes”.

James Gilmour, da Mongólia:

“Será que em nossos dias não estamos confiando demais no braço de carne? Por que será que não podemos presenciar as mesmas maravilhas que ocorreram no passado? Os olhos do Senhor não passam mais por toda a terra para mostrar-se forte para com aqueles que confiam totalmente nele? Ah, que Deus me conceda uma fé mais prática! Onde está o Senhor, o Deus de Elias? Está esperando que Elias clame por ele”.

John Huss, quando estava na fogueira para ser morto:

“De bom grado vou confirmar com meu sangue a verdade sobre a qual tenho escrito e pregado”.

John Knox:

“Ó Deus dá-me a Escócia ou eu morro!”

em “A Godly Letter”: “Não temo a tirania dos homens, e muito menos as mentiras que o diabo venha a inventar contra mim”.

John Macarthur Jr.:

“Se existe algo que a história nos ensina, este ensino é que os ataques mais devastadores desfechados contra a fé sempre começaram com erros sutis surgidos dentro da própria igreja”.

John Wesley:

“Pela fé e pela oração, fortaleça as mãos frouxas e firme os joelhos vacilantes. Você ora e jejua? Importune o trono da graça e seja persistente em oração. Só assim receberá a misericórdia de Deus”.

Jonathan Edwards:

“assaltar o céu pela oração”.

Joseph Parker:

“Aquele que prega arrependimento está-se colocando contra este século, e enquanto insistir nisso será impiedosamente atacado pela geração cuja fraqueza moral aponta. Para tal tipo de pessoa só existe um fim: “Sua cabeça vai rolar!” É melhor ninguém começar a pregar o arrependimento enquanto não confiar sua cabeça ao céu”.

Leonard Ravenhill:

“Será que um marinheiro ficaria parado se ouvisse o clamor de um náufrago? Será que um médico permaneceria sentado comodamente, deixando seus pacientes morrerem? Será que um bombeiro, ao saber que alguém está perecendo no fogo, ficaria parado e não iria prestar-lhe socorro? E você, conseguiria ficar “à vontade em Sião” vendo o mundo ao seu redor ser condenado?”

Martinho Lutero:

na Dieta de Worms: “Se eu tivesse mil cabeças preferiria que fossem todas cortadas, do que vir a retratar-me”.

“Fiz uma aliança com Deus: que Ele não me mande visões, nem sonhos, nem mesmo anjos. Estou satisfeito com o dom das Escrituras Sagradas, que me dão instrução abundante e tudo o que preciso conhecer tanto para esta vida quanto para o que há de vir.”

“Nunca entendi o significado da Palavra de Deus enquanto não passei pala aflição.”

“A única fé que salva é a daquele que se atira em Deus, para viver ou morrer”.

“Se deixo de passar pelo menos duas horas cada manhã em oração, o diabo ganha a vitória durante o dia.”

Mary Warburton Booth:

“Ah, quem me dera um coração sensível, Dominado pelo desejo de orar. Ah, quem me dera um espírito despertado, Diariamente cheio do poder divino. Quem me dera um coração como o do Salvador, Que mesmo agonizando intercedeu. Dá-me, Senhor, esse mesmo amor pelos outros. Ah, que haja peso de oração em meu coração. Pai, anseio ter esse fervor, De derramar a alma em oração pelos perdidos… De entregar minha vida para que outros sejam salvos… Orar, seja qual for o preço, Senhor, ensina-me, revela-me esse segredo. Estou ansioso para aprender essa lição. Para ter essa grande paixão pelas almas. Anseio por isso, bendito Jesus. Pai, tenho um forte desejo de aprender contigo essa lição. Que teu Espírito a revele a mim”.

Matthew Henry:

“Sempre que Deus tenciona exercer misericórdia para com seu povo, a primeira coisa que faz é levá-lo a orar”.

O biógrafo de Edwin Payson:

“A oração era seu interesse máximo!”

Oswald Chambers:

“Evitemos ficar discutindo sobre a Palavra de Deus; vamos obedecê-la”.

P. T. Forsyth:

“Seria muito bom se nos libertássemos da idéia de que fé é uma questão de heroísmo espiritual, que apenas alguns cristãos seletos conseguem ter. Existem os heróis da fé, é verdade; mas a fé não é apenas para heróis. É uma questão de maturidade espiritual; é para adultos em Cristo”.

Paul S. Rees:

“Embora o avivamento e o evangelismo estejam intimamente relacionados, na verdade são duas obras distintas. O avivamento é uma experiência da Igreja; o evangelismo, a expressão dela”.

R. Sibbes:

“Quando buscamos a Deus em oração, o diabo sabe que estamos querendo mais poder para lutar contra ele, e por isso procura lançar contra nós toda a oposição que ê capaz de arregimentar”.

Rev. J. Stuart Holden:

“Existem muitos crentes que não sabem orar, mas tentam cultivar a “santa arte da intercessão” por meio de esforço pessoal e determinação, e frequentando grupos de oração. Mas nada conseguem. Na verdade, o segredo de uma verdadeira vida de oração para esses, bem como para todos nos, é: “Enchei-vos do Espírito”, que é o mesmo “espírito de graça e de súplicas”.

Robert Hall:

“A oração é o remédio supremo”.

Roberto L. Summer:

A chave de uma igreja inflamada: “o homem de Deus”. Mas qual é a causa da quase universal frieza e falta de poder nas nossas igrejas de hoje? A resposta, está na frieza e esterilidade da média dos pastores e evangelistas. O Dr. Porter afirma que, nos casos em que têm fracassado os esforços visando o avivamento, “o maior obstáculo foi o ministro”. Um ministério inflamado gera uma igreja inflamada, da mesma maneira um ministro de coração frio gera uma congregação regelada. Não é necessário que tenha talento, que seja uma capacidade, que seja dotado de personalidade excepcional ou língua fluente, pois nesses setores Deus pode mais do que suprir as deficiências, porém o homem que Deus usa h de ser puro (Santidade). Cada vez que o pregador se levanta para proclamar as riquezas insondáveis de Cristo, existe forte possibilidade de que irá entregar a mensagem de Deus a alguma alma pela última vez aquém da eternidade. Como precisa ter a certeza de ser o homem de Deus com a mensagem de Deus! E isso será determinado em parte pela vida que ele vive.

S. João Clímaco:

“Reconhecemos o valor da oração devido aos esforços que os espíritos malignos fazem para nos perturbar quando estamos orando; e conhecemos experimentalmente o fruto da oração quando vemos a derrota desses nossos inimigos”.

Samuel Chadwick:

“A pior maldição que um povo pode sofrer é ter uma religião movida à base de mera emoção e sensacionalismo. A ausência de realidade espiritual já é trágica; mas o aumento da falsa espiritualidade é pecado mortal”.

“A verdade sem entusiasmo, a moralidade sem emoção e o ritual vazio de realidade são coisas que Cristo condena severamente. Sem fervor espiritual, elas não passam de uma filosofia ímpia, um sistema ético ou de mera superstição”.

“A igreja que é dirigida por homens em vez de ser comandada por Deus está condenada ao fracasso. O ministério que se fundamenta em ensinos de seminários e não está cheio do Espírito Santo, não opera milagres”.

“A oração é o teste que avalia a devoção do crente”.

“O maior milagre ocorrido naquele dia (de Pentecostes) foi a transformação que se operou nos discípulos que aguardavam a promessa de Deus. Aquele batismo de fogo transformou a vida deles”.

“O verdadeiro sinal do cristianismo não é uma cruz, mas uma língua de fogo”.

Savonarola, ao recusar a mitra de cardeal:

“Não usarei outro barrete senão o de mártir, envermelhado pelo meu próprio sangue”.

Smith Wigglesworth:

“Muitos são levados à nova vida através do Espírito de Deus e depois, como os gálatas, que corriam bem no início, tentam aperfeiçoar-se a si mesmos nos parâmetros do legalismo. São pessoas que dão meia-volta, deixando a vida no Espírito e vivendo uma vida natural. Deus não se agrada do homem que perdeu a visão. A única coisa a fazer é arrepender-se. Não tente encobrir nada. Se você tropeçou em algum ponto, confesse-o. E depois olhe para Deus a fim de que Ele o conduza a uma fé sólida na qual sua caminhada inteira será no Espírito”.

“Nunca olhe para trás se você deseja o poder de Deus em sua vida. Pois descobrirá que na medida em que se permite olhar para trás, você perde aquilo que Deus tem para você”.

“As pessoas não esperam ver sinais e maravilhas hoje como os discípulos viram no passado. Será que Deus mudou? Ou a nossa fé desbotou tanto que não esperamos as grandes obras que Jesus prometeu? Nós não devemos oscilar com as dificuldades. Nossa mensagem deve revivificar as alianças, e nada do que está na Palavra deve passar despercebido”.

“O poder do pentecostes da forma como aconteceu da primeira vez veio para libertar os homens. Deus quer que sejamos livres em todo os aspectos. O povo está cansado de imitações; ele quer coisas concretas; quer ver pessoas que possuam o Cristo vivo dentro de si e que sejam cheias do poder do Espírito Santo”.

“O clamor não surge a menos que ele esteja lá dentro. Tem que haver primeiro uma operação do poder de Deus. É Ele quem muda o coração e transforma a vida. E antes que haja alguma evidencia real, é necessário que haja o influxo da vida divina”.

“O homem de Deus não experimenta. Ele sabe, ou deveria saber, do poder do Senhor Jesus Cristo. Ele não é, ou não deve ser, movido pelas aparências, mas sim receber revelação divina do poder que há no Nome de Jesus e do poder do Seu sangue. Se nós exercitamos nossa fé no Senhor Jesus Cristo, Ele irá adiante e triunfará em glória sobre todos os poderes das trevas”.

“Deus nos escolheu para nos ajudar uns aos outros. Ousemos não ser autossuficientes. Ele nos conduz a uma posição onde nos submetemos uns aos outros. Se nos recusarmos a agir assim, nos desviaremos da Palavra de Deus e sairemos da posição de fé”.

“O poder de Deus é hoje exatamente o mesmo que foi antigamente. os homens precisam voltar aos princípios antigos, à fé de antigamente, à crença na Palavra de Deus e ao “Assim diz o Senhor”. O Espírito do Senhor está Se movendo nestes dias. Deus está voltando. Se querem ser abençoados, precisam aceitar tudo o que Deus diz”.

“”Queres ser curado?” É Jesus quem faz esta pergunta, Ele ouvirá e responderá”.

“Sempre que o poder de Deus estiver sendo manifestado haverá um protesto de hipócritas”.

“A fé é a porta aberta pela qual o Senhor vem. Não diga: “Eu fui curado pela fé”. A fé não salva. Deus salva através dessa porta aberta. A cura vem pelo mesmo processo. Você crê, e a virtude de Cristo opera. A cura é para a glória de Deus”.

“Para Deus não há nada impossível. Toda impossibilidade está em nós quando medimos Deus pelas limitações de nossa incredulidade.”

“”Tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis e tê-lo-eis”. Deseje Deus e você terá desejos a partir de Deu. Ele o atenderá na mesma proporção desses desejos quando, numa atitude de fé simples, você responder positivamente.”

“Você creu antes de ser salvo? Muita pessoas seriam salvas, mas elas querem sentir-se salvas primeiro. Nunca houve um homem ou uma mulher que se sentisse salvo antes de crer. O plano de Deus é sempre este: Se crerdes verás a glória de Deus. Creio que Deus quer conduzir-nos a uma posição definida de fé inabalável e de confiança nele.”

“Jesus usou a figura de uma montanha. Por que será que Ele diz “montanha”? Porque se a fé pode remover uma montanha, ela pode remover qualquer coisa. o plano de Deus é tão maravilhoso que se tão somente crermos, todas as coisas tornam-se possíveis.”

“Deus valorizou bem a sua Palavra. Ele a chama de: “FOGO”, “MARTELO”, “ESPADA”. Ora o fogo queima; Um golpe de martelo fere, esmaga; Um golpe de espada corta e provoca muita dor. Quando a Palavra de Deus é proclamada no poder e na unção do Espírito, serão exatamente estes resultados: queimará como fogo; despedaçará como um martelo; trespassará como uma espada. A dor espiritual e psíquica será tão severa e real como a dor física. Em caso contrário, há algo errado ou com a mensagem ou com o mensageiro”.

“Existem muitas igrejas onde jamais se faz o tipo de oração de At. 4:31. É uma igreja que não sabe orar e clamar, nunca será sacudida. Se você frequenta um lugar como esse, pode muito bem dizer: “Icabode – a glória do Senhor se retirou de sobre o átrio”. Somente quando os homens aprendem o segredo da oração e da adoração, é que Deus se aproxima. Quando todo o povo comparecer, orar e adorar como fizeram os primeiros discípulos, algo acontecerá. Os que estiverem presentes vão pegar fogo e querer voltar. Contudo, não terão nenhuma utilidade num lugar onde tudo é formal, seco e morto. Está na hora do povo de Deus aprender como clamar com fé enquanto contemplam o poder eterno de nosso Deus, para Quem é perfeitamente possível ressuscitar os mortos. Você deve aprender e se apropriar da vitória e gritar na cara do diabo: “Está feito”!. Não há ninguém que possa duvidar se aprende a clamar. Tudo será diferente e coisas tremendas acontecerão.”

“Você tem coragem de viver das promessas de Deus? Você crê mesmo em Deus? Você se aventura a permanecer firma no testemunho da Palavra? Qual testemunho? – Se creres, verás a glória de Deus. Você será peneirado como o trigo. Você será provado. Você será levado a situações nas quais será necessário confiar absolutamente em Deus. Não existe isso de alguém ser tentado além do que Deus permitir. A tentação virá, porém Deus estará contigo bem na hora para lhe dar o escape. E quando tiver sido provado, Ele fará você resplandecer como ouro. Toda provação tem a finalidade de levá-lo a uma posição mais elevada em Deus. A provação que testa sua fé o colocará num nível maior de certeza de que a fé divina se manifestará nas próximas provas. Nenhum homem tem capacidade para alcançar qualquer vitória, exceto pelo poder de Cristo ressuscitado. Você jamais será capaz de dizer: “Eu fiz isso ou aquilo por mim mesmo”. O seu desejo será glorificar a Deus em tudo. Se você está seguro da sua posição, se tem o Cristo vivo dentro de você, então conseguirá rir quando as coisas piorarem. Isso é sinal que Deus o tem alicerçado e fundamentado em Cristo, pois somente quando estamos cheios do Espírito Santo, é que nos tornamos firmes e inabaláveis. Deus nos guiará por casa passo na vida.”

Tersteegen:

“Ó corrente de águas vivas! Ó chuva de graça! Ninguém que espera por Ti espera em vão”.

Vance Havner:

“O principal requisito de um missionário não é, como temos ouvido tantas vezes, ter paixão pelos perdidos, mas ter amor por Cristo”.

Watchman Nee:

“Deus nos liberta do domínio do pecado, não fortalecendo o nosso velho homem, mas crucificando-o; não ajudando-o a fazer alguma coisa, mas removendo-o do cenário da ação”

“Enquanto o Senhor Jesus esteve na terra, muitos O encontraram. Eles pareciam ter tido contato com Ele, mas não tiveram. Eles pareciam tê-lo conhecido, mas não. Não importa o quanto sabemos da história e dos ensinos de Jesus, se não formos conduzidos pelo Espírito Santo, nunca tocaremos na realidade de Cristo diante de Deus”.

“Quando nos deparamos com a escolha de caminhos, a questão não é: Isto é bom ou mau? É útil ou nocivo? Não; a pergunta deve ser: ‘Isto é do mundo ou de Deus?’ Uma vez que só há este conflito no universo”.

Zepp:

Vês rios que parecem intransponíveis? Vês montanhas nas quais não se podem abrir túneis? Deus se especializa em realizar o que julgamos impossível, E pode fazer o que nenhum outro poder faz. “Que Deus nos ajude a querer ser populares no lugar onde a popularidade realmente conta: junto ao trono de Deus”.

Zuinglio:

“E quanto à verdade, não podemos abandoná-la, mesmo que isso implique na perda de nossa vida, pois não vivemos para esta geração, nem para servir aos príncipes, mas para o Senhor”.

Fonte: Pastor Célio Theago