Mercham

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Um Só Anjo Matou 185.000 Assírios – II Reis 19

Ainda que o Senhor possa perdoar e salvar a qualquer que tenha desonrado o Seu nome blasfemando dEle, especialmente na dispensação da graça, conforme nos ensinou o próprio Jesus (Mt 12.32), no entanto isto não é algo que possa ser feito sem que não nos exponhamos a um grande risco de sofrer os Seus juízos, para vindicar a santidade do Seu nome, ao qual atribui grande estima e honra, a ponto de ter incluído um mandamento específico entre os dez mandamentos da Lei de Moisés pelo qual proíbe o uso vão do Seu santo nome, e interpôs uma ameaça, afirmando que não terá por inocente a todo que vier a fazê-lo (Êx 20.7).
Não admira portanto que Jesus tenha também ensinado o dever de santificar o nome de Deus, como a primeira coisa a ser lembrada em nossas orações (Mt 6.9).
Era exatamente contra o grande nome de Deus que os assírios estavam blasfemando, e então, qual seria a resposta que poderiam esperar da parte do Senhor, na vindicação do Seu nome?
O capítulo 19º de Reis revela a resposta.
E ainda que o rei Ezequias não tivesse se humilhado e buscado o Seu auxílio, pedindo que Ele fosse consultado pelo profeta Isaías, os assírios receberiam das Suas poderosas mãos o devido castigo.
E 185.000 homens do exército deles, que se encontrava acampado ao redor de Jerusalém, foram destruídos a um só tempo, pelo anjo do Senhor, na mesma noite em que o Senhor deu resposta à oração de Ezequias, através do profeta Isaías, na forma de uma resposta à carta afrontosa que Senaqueribe havia enviado a Ezequias (v. 35).
E o rei assírio fugiu apavorado para a sua terra, por ter visto a grande destruição que o próprio Deus fizera em seu exército sem qualquer auxílio de mãos humanas, e quando ele estava adorando no templo do deus Nisroque, em Nínive, capital da Assíria, dois de seus próprios filhos o mataram à espada no  templo em que se encontrava, e com isto o Senhor revelou a ele qual era o poder do deus Nisroque para livrá-lo das Suas mãos, e dos seus inimigos, pois, como se exaltara sobre o Senhor em nome deste deus falso, ele não foi capaz sequer de livrá-lo daqueles que eram da sua própria casa, e um outro filho dele, chamado Esar-Hadom, assumiu o reino da Assíria (v. 37).
Este capítulo é auto-explicativo em quase tudo o que contém, e dispensa qualquer comentário, e por isso recomendamos uma releitura do próprio texto bíblico, especialmente das seguintes passagens:
a) O pedido que Ezequias fez a Isaías através dos mensageiros que lhe enviou, para que orasse ao Senhor em favor de Judá, pela vindicação que o Senhor faria da santidade do Seu nome, que havia sido blasfemado pelos assírios (vide versos 3 e 4).
b) A resposta inicial que o Senhor deu a Ezequias através do profeta Isaías, prometendo que faria Senaqueribe voltar à Assíria onde seria morto à espada (vide versos 6 e 7).
c) A oração que Ezequias fez no templo depois de ter recebido uma carta de Senaqueribe, na qual lhe dizia para que não confiasse no Seu Deus (vide versos 14 a 19).
d) A resposta que Deus deu à oração de Ezequias enviando-lhe uma mensagem através do profeta Isaías (vide versos 20 a 34).
Para melhor informação de toda a fidelidade de Ezequias para com o Senhor antes de ter-se levantado Senaqueribe contra ele, podem ser consultados os capítulos 29 a 31 de II Crônicas, em que vemos sobretudo o seu esforço para cumprir em Judá tudo o que estava contido na Lei de Moisés.

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